A advocacia no Brasil e no Japão difere em vários aspectos, como o número de advogados, o tempo de tramitação de processos e as barreiras de acesso à profissão. Soluções extrajudiciais são valorizadas no Japão, proporcionando um sistema mais ágil e eficiente.
Você já se perguntou como a advocacia varia entre culturas? Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças e peculiaridades entre os sistemas jurídicos do Brasil e do Japão, proporcionando uma perspectiva fascinante sobre essas profissões.
Comparação entre o número de advogados e magistrados
No Brasil, o número de advogados é muito maior do que o de magistrados. Para cada juiz, temos cerca de 20 advogados. Isso mostra como a advocacia é uma profissão popular no nosso país. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realiza anualmente exames de aprovação para novos advogados. Este exame é concorrido e promove um alto padrão na profissão.
Por outro lado, no Japão, o número de magistrados é bem menor. Para se tornar um juiz, é necessário passar por um processo seletivo rigoroso, que inclui um exame de qualificação. Apenas um pequeno grupo de aprovados chega a ser magistrado, o que gera um sistema judiciário considerado eficiente.
Esse contraste no número de profissionais influencia diretamente a forma como as leis são interpretadas e aplicadas em cada país. No Brasil, com tantos advogados, a competição é intensa. Já no Japão, a raridade de juízes pode tornar a justiça um pouco mais formal e demorada, mas também mais eficiente.
Tempo médio de tramitação dos processos
No Brasil, o tempo médio de tramitação dos processos pode ser bem longo. Às vezes, pode levar anos até que um caso seja resolvido. Isso acontece por várias razões. Uma delas é o grande número de processos nas varas. Cada juiz tem que lidar com muitos casos ao mesmo tempo.
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Por outro lado, no Japão, o tempo de tramitação é geralmente mais rápido. O sistema japonês foca na eficiência e na resolução rápida dos conflitos. Isso significa que muitas vezes as partes conseguem resolver suas questões em meses, em vez de anos.
Além disso, no Japão, há um incentivo para as partes buscarem soluções extrajudiciais. Isso pode incluir mediação e arbitragem. Esses métodos ajudam a economizar tempo e recursos, tornando o processo mais ágil.
A diferença entre os dois países mostra como a estrutura judicial e os métodos de resolução de conflitos podem impactar o tempo médio de tramitação dos processos. A eficiência no Japão é um exemplo que muitos países, incluindo o Brasil, podem aprender a partir de suas práticas.
Barreiras de acesso à profissão no Japão
O acesso à profissão de advogado no Japão é bem rigoroso. Primeiro, é necessário passar em um exame de qualificação. Este exame é desafiante e muitos candidatos não conseguem se aprovar na primeira tentativa.
Apenas uma pequena porcentagem dos candidatos é aprovada. Isso faz com que a concorrência seja bastante acirrada. Depois de passar no exame, os aprovados devem completar um estágio, chamado de “training course”, que dura cerca de um ano.
Durante esse período, os estagiários aprendem na prática. Eles trabalham com advogados experientes e recebem orientação valiosa. Após terminar esse estágio, eles podem finalmente se tornar advogados.
Essas barreiras ajudam a manter um alto padrão na profissão de advogado. Isso também significa que há uma menor oferta de advogados no mercado japonês, o que pode melhorar a qualidade dos serviços jurídicos.
Soluções extrajudiciais e sua influência
No Japão, as soluções extrajudiciais são muito valorizadas. Elas ajudam a resolver conflitos fora do tribunal. Isso inclui métodos como mediação e arbitragem. Esses métodos são geralmente mais rápidos e menos formais que os processos judiciais.
Na mediação, um terceiro ajuda as partes a chegarem a um acordo. Esse enfoque pode ser menos estressante e mais barato que um julgamento. Já na arbitragem, um árbitro toma a decisão, que é vinculativa.
Essas alternativas têm um grande impacto na maneira como os casos são tratados. Elas tornam o sistema judicial mais eficiente e ajudam a aliviar a carga dos tribunais.
No Brasil, mesmo que as soluções extrajudiciais estejam crescendo, ainda não são tão comuns. No entanto, mais pessoas estão percebendo os benefícios de evitar longos processos judiciais.
Em resumo, as diferenças na advocacia entre o Brasil e o Japão
A advocacia no Brasil e no Japão mostra como os sistemas jurídicos variam muito. No Brasil, a quantidade de advogados é alta, mas o tempo de tramitação dos processos pode ser longo. Já no Japão, ser advogado é desafiador devido a barreiras de acesso, mas o sistema é mais ágil e valoriza soluções extrajudiciais.
Essas características moldam a experiência de busca por justiça em cada país. As soluções fora dos tribunais estão se tornando mais comuns, especialmente no Japão, onde são vistas como uma alternativa eficiente.
Vale a pena observar essas práticas e o impacto que podem ter na forma como lidamos com os conflitos e a justiça ao nosso redor.